terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Cine is very good for our life




Às vezes chego naquela velha frase de “que estamos apenas em uma semana ruim, e que tudo vai melhorar depois”; quando ganho certos presentes de Deus, surpresas inesperadas. Vou curtir o momento, sem medo; pois como muitos filmes dizem para enfrentar o seu medo e seguir adiante, eu irei fazer isso. Porque por mais que seja filme eu acredito neles, eu me inspiro neles, eu vivo por eles, é meu sonho, é minha vida, é o meu futuro; o que posso fazer a não ser isso? Tenho sonhos altos, mais nada é impossível que eu não possa alcançar; porque por mais que eu caia, eu levantarei de novo; é isso que Wayne diz, certo! Eu posso desanimar, posso cair e levantar, fica em depressões e alguns vícios; mais sempre volto à tona, e sempre um bom filme me anima, e nem preciso ter ninguém do meu lado para a mágica acontecer.


Esses dias eu assisti “Desejo e Reparação”, um filme que é emocionalmente tocante, suave e bonito, sem a velha regra do “Feliz para sempre”, apenas conta a história do casal como se fosse real, e como o amor deles foi lindo e bravo ao tentar vencer várias barreiras; lendo assim até parecer o clichê do romance bonito que os amores lutam para ficar juntos e tal, mais é um pouco diferente e sinceramente gostei muito, me surpreendeu demais, pois não esperava tanto; ainda no começo achei intrigante mais meio tedioso, mais depois começou a desenrolar uma história muito interessante e complexa. Aprendi que não importa o que aconteça você tem que confiar em quem você ama lutar pelo o que acha certo, e esperar sempre pelo novo amanhã com a esperança de que tudo vai dar certo, e voltar quando promete algo, custe o que custar. Que não se deve acreditar em fatos inacabados, sem provas certas, sem ver o certo; que não deve tomar decisões erradas e tentar arrumar elas se for tomadas, o mais breve possível, antes que fique tão tarde e assim inevitável de arrumar.


Assisti o nomeado “Sangue Negro” pelo Oscar, achei diferente e louco, mas gostei bastante também!Daniel Day-Lewis dá um show como um cara louco por petróleo e frio com tudo e todos, adorei o fato dele odiar as pessoas, e ver sempre o ruim delas; achei muito interessante. E concordo com ele, os seres humanos são a pior raça, um bando de merda que vive na terra só para torturar ela os animais que a habitam, entre 1000 humanos 10 são bons, e olhe lá que ainda dá pra duvidar desses imbecis!Mais continuando, gostei muito da trilha sonora também, era mais instrumental e bem sinistra, dava até um medinho básico mais bem sagaz, quanto ao jeito do filme, todo meio faroeste e tal.


Continuando a falar de filmes, outro muito bom que vi esses dias foi “Na natureza Selvagem” com o meu queridinho preferido Emile Hirsch, Que já fez “Reis de Dogtown” e “Show de Vizinha”, de todos os filmes que já vi esses dias, esse foi o que realmente me tocou mais e me emocionou, até soltei umas lágrimas, coisa que é milagre, o filme é excepcional, fala sobre não ligar para coisas materiais, viver intensamente, e acreditar em si próprio sem precisar de nada e nem ninguém, e conquistar seus sonhos por mais longe ou altos que estejam. O filme conta a história de Chris, um grande aventureiro que abomina dinheiro e quer viver no Alasca sozinho, cheio de tanto materialismo e capitalismo no mundo. Ele viaja por uma boa parte da América (chegando mesmo ao México) à boleia, a pé, ou até de canoa, arranjando empregos temporários sempre que o dinheiro faltasse pois, Chris acaba por abandonar o seu carro e queimar todo o dinheiro que levava consigo para se sentir mais livre, mas nunca se fixando muito tempo no mesmo local. Desconfiado das relações humanas e influenciado pelas suas leituras, que incluíam Tolstoi e Thoreau, ansiava por chegar ao Alasca, onde poderia estar longe do homem e em comunhão com a natureza selvagem e pura. O que lhe acontece durante este percurso transforma o jovem num símbolo de resistência para inúmeras pessoas que já não tinham nenhuma esperança de vida mais, com a vivência com Chris acabam apreendendo mais e melhorando suas pespectivas de vida então.
Chris era genuinamente mágico de tão espontâneo; “Era Christopher McCandless um aventureiro heróico ou um idealista ingénuo, um Thoreau rebelde dos anos 1990 ou mais um filho americano perdido, uma pessoa que tudo arriscava ou uma trágica figura que lutava com o precário balanço entre homem e Natureza e contra o materialismo da sociedade? Podem se seguir discussões e debates para decidir se era ele uma resposta a uma sociedade doente ou um jovem intenso demais em tudo que fazia. Porém, todo julgamento que fizermos dele será hipotetico: sobre alguem que atravessou as fronteiras de si mesmo e chegou onde poucos habitam, que experimentou o seu jeito de viver e concluiu que seu lugar no mundo não era tão ruim assim. Mas já era tarde demais para voltar, ele já estava onde o julgamento nem bem compreende e nossa sociedade isolada em suas redes de comunicação não pode sequer supor.”
A trilha do filme tem ótimas canções de Eddie Vedder, não sou muito fãn dele, mais deu muito certo com o filme em si.




The World At Large - Modest Mouse ♪



PS: Depois da Secret não bebi nada, só água e suco, deu um trauma básico e dá enjoo pensar em bebida, mais ficar assim não rola por muito tempo né?E sexta esta chegando!

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