sexta-feira, 23 de julho de 2010

Tolstói (-Chris-)

"Eu queria movimento e não um curso calmo de existência. Queria excitação e perigo e a oportunidade de sacrificar-me por meu amor.Sentia em mim uma superabundância de energia que não encontrava escoadouro em nossa vida tranquila."

Leon Tolstoi
"Felicidade Familiar"
Trecho sublinhado em um dos livros encontrados com os restos de Chris McCandless

Chris não foi o primeiro que vi sendo influenciado. Como muitos já disseram, era um desajustado da sociedade, não se encaixava no que se diz certo, e como regras devem serem seguidas; e não dar valor a mentira como todos fazem; agir normal em relação com a falta de verdade que a sociedade tanto faz. Conviver com hipócritas e ser um deles, ajudar o capitalismo ridículo a crescer cada vez mais, sem dar valor a quem sofre com isso. Fingir que a Natureza não é nada mais que um mato no meio da cidade,uma bela paisagem e sem se dar ao luxo de pelo menos tentar cuidar como a grande maioria.
Quantas vezes, todos os dias temos que ver crianças, adultos e até idosos jogando um papel na rua, fora do ônibus ou do carro? O lixo pode estar perto ou longe, ninguém se importa. Única coisa que se importam é consigo mesmo, o que vão comer, se vão ter dinheiro pra comprar roupa e se vão estar bonitos perante os amigos idiotas. E que foda-se o resto, não é?
É sim, todo mundo sabe, que vale mais assistir um bando de babacas vivendo numa casa vigiada para ganhar dinheiro do que ir pensar em novas soluções para ajudar a natureza, e os animais.
Chris estava certo em fugir dessa sociedade, desse mundo desonesto e macabro. Deixando tudo para trás e buscar em sua solidão o que seria bom ou ruim pra ele; ele estava certo como sempre esteve do que não queria; se não sabia o que queria, descobriu depois, meio tarde pode-se dizer; mas descobriu. Ele deu mais ouvido aos livros que lia, e acreditava; do que a seus pais opressivos, e não fez nada além do que seguir seu coração, seu instinto jovem e selvagem. Chris resolveu levar ao pé da letra o que lia, como Tolstói revolveu fugir e viver uma vida com a Natureza, experimentou da verdade da vida assim como Thoreau.
E sim eu amo falar desse cara que se tornou meu Herói e grande influência, pois só fez atos de grande coragem e que muita gente não fez, não faz e nunca vai fazer.


Conheço pouco de Tolstói, mas sempre ouvi falar muito sobre ele em livros, sobre suas obras e ideais. Comecei a ler sobre ele há pouco tempo, e amanhã mesmo irei começar a ler um de seus livros, e tenho certeza que não vou em decepcionar.

(...)Seguindo ao pé da letra a sua interpretação dos ensinamentos cristãos, Tolstói encontrou o que procurava, cristalizando-se então os princípios que norteariam sua vida a partir daquele momento.
O cristianismo do escritor recusou a autoridade de qualquer governo organizado e de qualquer igreja. Criticou também o direito à propriedade privada e os tribunais e pregou o conceito de não-violência. Para difundir suas ideias Tolstoi dedicou-se, em panfletos, ensaios e peças teatrais, a criticar a sociedade e o intelectualismo estéril. Tais ideias postas tão explicitamente causaram confusão nos fãs do famoso escritor e influenciariam um importante fã: Gandhi, nesta época ainda na África do Sul.
Após sua "conversão", Tolstói deixou de beber e fumar, tornou-se vegetariano e passou a vestir-se como camponês. Jaime de Magalhães Lima que visitou e correspondeu-se com Tolstoi escreveu: “Leão Tolstoi foi um adepto e um apóstolo do vegetarismo. E não é pouco nem insignificante que um tal espírito e tão sublimado coração perfilhasse e praticasse essa doutrina, que a inércia moral e o poder do vício desprezam ou escarnecem na cegueira própria da sua particular estreiteza.”[1] Convencido de que ninguém deve depender do trabalho alheio passou a limpar seus aposentos, lavrar o campo e produzir as próprias roupas e botas. Suas idéias atraíram um séquito de seguidores, que se denominavam "tolstoianos". Decidiu abrir mão de receber os direitos autorais dos livros que viria a escrever, só voltou a querer utilizar este dinheiro quando precisou angariar fundos para transportar para o Canadá uma comunidade de camponeses perseguidos pelo governo.
Tolstoi chegou a ser vigiado pela polícia do czar. Devido a suas idéias e textos, foi excomungado pela Igreja Ortodoxa russa, em 1901. Alguns de seus amigos e seguidores foram também exilados. Tolstoi somente não foi preso porque era adorado em todo o mundo como um dos maiores nomes da arte de seu tempo.
Tolstoi, porém, não conseguia alcançar a simplicidade em que acreditava. Sua família, especialmente a mulher Sônia, cobrava-lhe os luxos e riquezas aos quais estavam acostumados. Os filhos davam razão a mãe, a quem Tolstói amava e que ameaçava se matar quando o escritor fazia menção de abandonar a casa.
Sônia, que havia lhe dedicado a vida, cobrava que o escritor deixasse para ela, em testamento, os direitos autorais das obras que fez na fase final de sua vida. Tolstoi, por sua vez, elaborou um testamento secreto, no qual passaria todos os direitos autorais a um tolstoiano de nome Chertkov, que tornaria sua obra pública.
Aos 82 anos de idade, Tolstoi decide, enfim, fugir de casa e abandonar a família para largar aquela vida na qual ele não mais acreditava.

"A felicidade é estar com a Natureza, ver a Natureza e conversar com ela."
— Tolstói, em "Os Cossacos"

My List, The Killers. ♪

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Life

Terminei o livro, acho que posso até dizer finalmente; pois estava ansiosa por isso. Fico triste quando acabo um belo livro, mas feliz também por saber toda a história.Já me expressei o quanto gostei do livro, do filme, e de Chris. Mas, digo novamente que estou com novos ideais, cada vez mais estou agressiva e com novas revoltas; e sei muito bem que muita gente não anda me entendendo.
Eu cansei, como já faz um tempo que venho pensando nisso, na sociedade hipócrita que vivemos, nas pessoas falsas que temos que aguentar, nos desejos e sonhos ilusórios que temos que escutar; e nos pais que muitas vezes são grandes manipuladores e opressivos. Sei que existe tipos de amor; enormes e sufocantes; sei porque eu mesma sou capaz de amar até doer. Já tive minhas más e boas experiências e sempre consegui tirar várias conclusões. Mas não é esse o ponto.

Quero fugir dessa grande sociedade de merda, mundo capitalista podre, onde você só vê e escuta cada vez mais pessoas gananciosas e interesseiras. Que se importam mais com a roupa que vão usar amanhã, do que com quem sente fome nas ruas.
Pois, enquanto a burguesinha tem um Closet cheio de sapatos, tem um homem com seu melhor amigo(um cachorro de rua abandonado por algum idiota) na rua dividindo o lixo para eles conseguirem viver mais um dia.
Pra quer ir no shopping se esbanjar de comer mil lanches no McDonalds, e enriquecer ainda mais essa indústria nojenta?
Entre muitas outras coisas; eu acordei lendo sobre Chris e o jovem brilhante que ele foi; graças a Deus assim posso dizer que existem melhores coisas pra se fazer ao invés de passar uma noite dançando ou sei lá o que eu nunca cansava de fazer quando saia para balada. Trabalhar enobrece o ser humano e isso é verdade; cada vez mais tento deixar minha preguiça de lado, trabalho não mais pelo dinheiro, mas sim porque é preciso e com certeza faz bem.

Eu sei que fugir não resolve nada, e não é isso que quero. Pois, quero fazer tudo como está certo, mas quero ter minha viagem também; se ainda nada der certo, e sentir falta de algo, vou largar tudo e viver como um nômade; acho uma vida plena e muito bela. Se eu tiver o que comer, alguns livros e pessoas boas em que posso confiar e ter uma boa conversa; por assim posso dizer que serei muito feliz. Chris teve uma vida feliz e agradeceu a Deus por isso.
Thoreau teve seus melhores dias, semanas e meses quando resolveu morar no Bosque; é uma idéia tão indispensável que não vejo porque não tentar um dia.
O medo pode ser um obstáculo, mas a vida é cheia de obstáculos, e temos que ultrapassá-los e vencê-los para que tudo der certo no final.
E preciso muito comprar ou arranjar Walden, me faz falta e preciso até achar mais livros do Thoreau.

"Ao mesmo tempo que a realidade é uma fábula, simulações e enganos são considerados como as verdades mais sólidas. Se os homens se detivessem a observar apenas as realidades, e não se permitissem ser enganados, a vida, comparada com as coisas que conhecemos, seria como um conto de fadas ou as histórias das Mil e Uma Noites.
Se respeitássemos apenas o que é inevitável e tem direito a ser, a música e a poesia ressoariam pelas ruas fora. Quando somos calmos e sábios, percebemos que só as coisas grandes e dignas têm existência permanente e absoluta, que os pequenos medos e os pequenos prazeres não passam de sombra da realidade, o que é sempre estimulante e sublime. Por fecharem os olhos e dormirem, por consentirem ser enganados pelas aparências, os homens em toda a parte estabelecem e confinam as suas vidas diárias de rotina e hábito em cima de fundações puramente ilusórias."

Henry David Thoreau, in 'Walden'



Tranquilize, The Killers com uma participação especial do Fodão do Lou Reed!♪

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Jack London

“Jack London is King”
Alexander Supertramp
May 1992
(Grafite entalhado num pedaço de madeira encontrado num local da morte de Chris McCandless)

“Dark spruce forest frowned on either side the frozen waterway. The trees had been stripped by a recent wind of their covering of frost, and they seemed to lean toward each other, black and ominous, in the fading light. A vast silence reigned over the land. The land itself was a desolation, lifeless, without movement, so lone and cold that the spirit of it was not even that of sadness. There was a hint in it of laughter, but of a laughter more terrible than any sadness-a laughter that was mirthless as the smile of the Sphinx, a laughter cold as the frost and partaking of the grimness of infallibility. It was the masterful and in communicable wisdom of eternity laughing at the futility of life and the effort of life. It was the Wild, the savage, frozen-hearted Northland Wild.” Jack London, White Fang

(Grafite encontrado dentro no ônibus abandonado na Stampede Trail)

“The dominant primordial beast was strong in Buck, and under the fierce conditions of trail life it grew and grew. Yet it was in a secret growth. His newborn cunning gave him poise and control.”
Jack London, The Call of the Wild



Biografia resumida de Jack London, Pseudônimo de John Griffith Chaney (São Francisco, 12 de janeiro de 1876 - 22 de novembro de 1916), foi um escritor americano, autor de mais de 50 livros, dentre os quais, The Call of the Wild, White Fang e The Sea-Wolf.

Filho de uma família pobre cujo pai saiu de casa quando soube que a esposa estava grávida, Jack London teve uma infância terrivelmente difícil em Oakland, do outro lado da baía de San Francisco. Abandonou a escola aos 14 anos para trabalhar numa fábrica de enlatados, depois foi jornaleiro, varredor, balconista e na adolescência viveu uma experiência duríssima como empregado numa tecelagem de juta. Em maio de 1893, aos 17 anos, retornando de sua primeira grande viagem marítima (que o conduzira ao Japão e às ilhas Bonin), Jack London encontrou-se economicamente quebrado. Viu-se então forçado a aceitar o mais terrível emprego da sua vida, numa tecelagem de juta: dez horas por dia a dez cents a hora. Um conto sobre um tufão na costa do Japão, premiado com 25 dólares pelo San Francisco Morning Call, livrou-o dessa situação. A experiência de oito meses, porém, deixou-lhe marcas profundas. Em 1894, depois da tecelagem e do trabalho igualmente mal pago numa usina elétrica, Jack sentiu que já era tempo de pegar a estrada. A decisão se deu quando, banhando-se num rio em Sacramento, ele encontrou uma gangue de "road kids", garotos estradeiros. "As aventuras que eles contavam faziam minha experiência como pirata de ostras parecer histórias da carochinha", anotou em seu diário. Então, com os novos amigos, ele aprendeu a saltar nos trens de carga e neles cruzou os Estados Unidos. As viagens de trem conduziram Jack às exuberantes cataratas do Niágara. Em julho de 1894, quando visitava as quedas, ele foi preso por vagabundagem e enviado para a Penitenciária de Erie County, em Buffalo, Nova Iorque. Viveu um mês entre assassinos, facínoras e escroques. Inimigo ferrenho do capitalismo, Jack London odiava a ganância que impulsionava o desenvolvimento da América. Sua infância sacrficada, a adolescência rebelde e a experiência na prisão deram-lhe profundas convicções socialistas. Viveu no Klondike, Canadá, no ano de 1897, durante a Corrida do Ouro. Após isso, tornou-se escritor. Seu primeiro livro, The son of the wolf(1900), descreve a luta de um homem num meio hostil, e fez grande sucesso desde o seu lançamento. Seus romances manifestam quase sempre o conflito entre o acentuado individualismo do autor e seus anseios por reformas sociais. Navegou durante anos por terras distantes. Essas experiências de viagem, mais tarde, lhe inspiraram contos e romances que o tornaram famoso, com seu estilo típico de relatar os aspectos brutais e vigorosos da vida. Operário, catador de ostras clandestino, revolucionário marxista, dono de uma mal-sucedida fábrica de sucos, correspondente de guerra, marinheiro, minerador de ouro, escritor best-seller... London carregava consigo a imagem de um homem de ação. Diferentemente de alguns de seus sucessores entusiasmados pelos cenários urbanos, como F. Scott Fitzgerald ou os beatniks, ele preferia os perigos da natureza, nas geleiras no alto-mar ou nas selvas tropicais.
Bebedor imoderado, não tardou a sentir os efeitos da vida intensa e desregrada. Após sofrer muito tempo de uremia, suicidou-se aos 40 anos, ingerindo uma overdose de morfina, em sua fazenda de Glenn Ellen, Califórnia (chamada de Casa do Lobo), no dia 22 de novembro de 1916.


Obras:

A Daughter of the Snows (1902)
The Call of the Wild (O Chamado da Floresta) (1903)
The Kempton-Wace Letters (1903) publicada anonimamente, deJack London e Anna Strunsky.
The Sea-Wolf (O Lobo do Mar) (1904)
The Game (1905)
White Fang (Caninos Brancos) (1906)
Before Adam (Antes de Adão) (1907)
The Iron Heel (1908)
Martin Eden (1909)
Burning Daylight (1910)
Adventure (1911)
The Scarlet Plague (1912): trad. portuguesa: A Praga Escarlate
A Son of the Sun (1912)
The Abysmal Brute (1913)
The Valley of the Moon (1913)
The Mutiny of the Elsinore (1914)
The Star Rover (O Andarilho das Estrelas) (1915, publicada em Inglaterra com o título The Jacket)
The Little Lady of the Big House (1916)
Jerry of the Islands (1917)
Michael, Brother of Jerry (1917)
Hearts of Three (1920,
The Assassination Bureau, Ltd
Son of the Wolf (1900)
Children of the Frost (1902)
Tales of the Fish Patrol (1906)
South Sea Tales (1911)
Smoke Bellew (1912)
The Turtles of Tasman (1916)

Leiam algum livro de Jack e depois conversamos, meus caros indivíduos.

This Is Your Life, The Killers ♪
-> Essa música tem uma batida que lembra uma selva, uma floresta, sempre me encanta.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Into the Wild

Na Natureza Selvagem

Estou digerindo tudo que estou lendo e está sendo muito bom; estou juntando meus pensamentos aos do livro e idealizando, sonhando com a viagem que espero conseguir fazer daqui um ano. Sou uma sonhadora nata, com muito orgulho; e estou me descobrindo uma idealista também. Ando pensando seriamente no puritanismo, ou seja naquele processo todo de castidade, sacrificando o desejo da carne; como muitos desses heróis que li no livro resolveram optar. Abdicar o desejo sexual na minha opnião é algo realmente profundo e lindo.
Encomendei dois livros do Jack London, e nem comecei a ler e já estou fascinada; apenas pela influência que ele causou em Alex. Thoreau nem preciso falar o quanto vive me influênciando, tenho raiva de mim mesma quando penso em comprar algo, estou levando a sério o capítulo ECONOMIA do livro Walden, e palavras como "Simplicidade, simplicidade, simplicidade"; me fizeram entender que nenhuma vontade besta de gastar dinheiro deve realmente acontecer.

O livro contém várias partes do diário de Chris, tanto de sua viagem, e de sua aventura alasquiana. Me emociono o tempo todo, até me seguro; pois nunca senti tantos sentimentos lendo um livro só. Não sinto dó por ele ter morrido, mas pena por ele não ter conseguido voltar quando viu que era a hora certa de enfrentar o mundo e a civilização hipócrita que somos obrigados a viver.

"A maioria dos luxos e chamados confortos da vida, não só são dispensáveis como constituem até obstáculos à elevação da humanidade." Henry David Thoreau


Acho que a revolta adolescente de sair zuando por aí e esbanjando e gastando a vida está enfim passando um pouco, graças a Deus posso assim dizer.Não que ainda dentro de mim não vive a guria irritada e que adora curtir um rock 'n roll. Continuo a mesma, porém com novos princípios, e outras revoltas. Sempre estava dentro de mim a vontade de virar vegetariana e o amor aos animais, nunca fui tão amante da natureza como estou começando a ser agora. Pode até ser uma fase, mas sinceramente espero que não seja. Pois como já disse Chris em seu caminho para a Natureza Selvagem: "A liberdade e a simples beleza são boas demais para se desperdiçar"!
Estou cada vez mais enterrada, alucinada e louca por esse tipo de livro; por jovens idealistas como Alexander Supertramp, ou filosófos como Thoreau que colocaram sua filosofia em verdade com sua própria vida. Ou apenas com um Jack London sonhador que ajudou muitos jovens a se tornarem o que foram, e melhor ainda; a realizar vontade e sonhos.

Continuo sendo uma amante louca do Rock 'n Roll, e amando música; há pouco tempo tinha escrito para uma amiga que era difícil viver sem minhas músicas, mas depois que comecei a ler Na Natureza Selvagem, vejo isso como uma simples vontade besta, até mesmo um medo de ficar longe demais. Mas percebo que com um livro realmente bom, não precisarei de música, posso lembrar delas em minha memória e curtir do mesmo jeito. Menos um apetrecho tecnológico da civilização, podendo deixar para trás com os hipócritas, que entre nós vive.

http://www.christophermccandless.info/bio.html

Ando escutando algo mais Indie (pop) Rock, acho que posso chamar assim certo? The Kooks. Whatever que anda variando muito com meu humor, mas ando bem calma, enquanto leio consigo me acalmar bem. Estou na época que mais odeio minha TPM, e não pela irritação; mas pela fraqueza que tenho.

Feliz Dia do Amigo e blablabla.

She Moves In Her Own Way ♪

sábado, 5 de dezembro de 2009

Good Stuffs

Escutando Matanza no último volume, vou pensando e racioncinando; acho demais o cd Santa Madre Cassino, na minha opnião é o mehor CD da banda, é cheio de histórias e com todo esse som de Coutrycore, com influências ótimas do velho Coutry que amo, porque o Rock começou de um pouco de Coutry também hoho! Ontem fui na Outs, entrei por volta das 2am, subi pra pista e já estava pegando fogo, tocou muita música boa, muito Rock 'n Roll do bom, uma delicía, dancei e pulei até não aguentar mais, e estava completamente LIMPA! Depois da última festa, da Secret que preferi nem comentar muito já que não lembro de quase nada, apenas uns flashbacks báicos, acho que meu fígado assim né +_+ Ficou meio sensóvel, fico enjoada as vezes só de pensar em bebida e ontem não foi diferente. Tentei beber e nada, doía o estômago, dava enjoo, e não dava nenhum tipo de brisa, tentei com cerveja, caipirinha, catuaba, vodka, vodka pura, e smirnoff, tudo passou direto, nem parecia que era bebida, BULLSHIT! Pelo menos fui pra Outs, curti o bom e velho rock 'n roll com muito estilo, porque sem fazer mais nada de Rocker é foda viu!ainda conheci um caipira que falav super bem inglês e ficamos conversando, e ainda dançava super bem também! Deu pra relevar a noite, mais o meu mal humor também e desânimo estava um saco, não sei como tinha gente pra me aguentar lá, sério. Como eu disse pra minha B.F.F. estou me achando muito fria, sem vontade pra nada ou pra ninguém, tipo ok o Cohe apareceu e tivemos um dia muito massa, mais mesmo assim, sinto falta de algo, não devia sentir ta tudo legal tudo demais e tô Nikki Sixx demais. Queria muito viajar, pegar um carro, com alguém mesmo, colocar uns Rocks do bom e ir pela autoestrada suave escutando, ir pra um lugar tranquilo e só animar com um pouco de Iggy no último volume, Death Cab, ou Modest Mouse, sei lá sabe, umas bandas legais ao último volume e simplesmente ir em frente sem rumo pra ser sincera; atrás de algo que não sei o que é, mais que faz uma puta falta.

Assisti Juno de novo, adoro a trilha sonora, super cute o filme todo, se dúvidas, encatador nenhum escapa, adoro o nerd fofo, suspeita já que adoro isso né mais ok. E vi os trailers de outros filmes no "Extras" e fiquei curiosa sobre alguns, um era o "O amor pode dar certo" com a Amanda Peet de "De repente é amor" que particularmente amo demais; o filme parece ser super hiper mega triste mais achei interessante horrores e tal, e gosto da atuação da Amanda!Outro que vi e também fiquei curiosa sobre foi "Lições de vida" com o Rupert Grint o Rony de Harry Potter, acho que ele é super cute, Ruivo pra começar me conquistou na hora né; mais o filme é bem interessante ele meio que cuida de uma atriz velhinha e tal, e eles viram melhores amigos com o passar do filme, achei cute. Tinha uns outros lá, mais o que mais gostei e chamaram atenção foi esse, ah teve um com a Christina Ricci, chamava Penélope, meio estranho mais pode ser bom também, gosto de uns filmes dela. Outro que me chamou muita atenção foi "Monster - Desejo Assassino" que ela é uma lésbica e tal, e um outro que chama "Entre o Céu e o Inferno", é insano ela tem um problema de não conseguir ficar longe do namorado, não consegue ficar sem sexo e tal, super doido, e o namorado corno é o Justin Timberlake, aquele gato que eu pegava beeem hein! hahaha

Estou viciada atualmente muito em Indie Rock, além de The Killers, Franz, Strokes, death Cab e outras mais conhecidas venho escutando Modest Mouse, que estou apaixonada, tem também Spoon, The Postal Service, e outros ai que estou baixando!
Vale a pena conferir quem quiser, e outro albúm muito bom é a trilha sonroa de The O.C, tanto o normal como o especial de Natal!
Falando em Natal, ele tá chegando!Feriado chato de merda viu, sério data mais chata e mais capitalista e materialista!Tudo planejado uma grande merda, grande sociedade falsa e hipócrita!

Listen - Modest Mouse - The Ocean Breathes Salty

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Cine is very good for our life




Às vezes chego naquela velha frase de “que estamos apenas em uma semana ruim, e que tudo vai melhorar depois”; quando ganho certos presentes de Deus, surpresas inesperadas. Vou curtir o momento, sem medo; pois como muitos filmes dizem para enfrentar o seu medo e seguir adiante, eu irei fazer isso. Porque por mais que seja filme eu acredito neles, eu me inspiro neles, eu vivo por eles, é meu sonho, é minha vida, é o meu futuro; o que posso fazer a não ser isso? Tenho sonhos altos, mais nada é impossível que eu não possa alcançar; porque por mais que eu caia, eu levantarei de novo; é isso que Wayne diz, certo! Eu posso desanimar, posso cair e levantar, fica em depressões e alguns vícios; mais sempre volto à tona, e sempre um bom filme me anima, e nem preciso ter ninguém do meu lado para a mágica acontecer.


Esses dias eu assisti “Desejo e Reparação”, um filme que é emocionalmente tocante, suave e bonito, sem a velha regra do “Feliz para sempre”, apenas conta a história do casal como se fosse real, e como o amor deles foi lindo e bravo ao tentar vencer várias barreiras; lendo assim até parecer o clichê do romance bonito que os amores lutam para ficar juntos e tal, mais é um pouco diferente e sinceramente gostei muito, me surpreendeu demais, pois não esperava tanto; ainda no começo achei intrigante mais meio tedioso, mais depois começou a desenrolar uma história muito interessante e complexa. Aprendi que não importa o que aconteça você tem que confiar em quem você ama lutar pelo o que acha certo, e esperar sempre pelo novo amanhã com a esperança de que tudo vai dar certo, e voltar quando promete algo, custe o que custar. Que não se deve acreditar em fatos inacabados, sem provas certas, sem ver o certo; que não deve tomar decisões erradas e tentar arrumar elas se for tomadas, o mais breve possível, antes que fique tão tarde e assim inevitável de arrumar.


Assisti o nomeado “Sangue Negro” pelo Oscar, achei diferente e louco, mas gostei bastante também!Daniel Day-Lewis dá um show como um cara louco por petróleo e frio com tudo e todos, adorei o fato dele odiar as pessoas, e ver sempre o ruim delas; achei muito interessante. E concordo com ele, os seres humanos são a pior raça, um bando de merda que vive na terra só para torturar ela os animais que a habitam, entre 1000 humanos 10 são bons, e olhe lá que ainda dá pra duvidar desses imbecis!Mais continuando, gostei muito da trilha sonora também, era mais instrumental e bem sinistra, dava até um medinho básico mais bem sagaz, quanto ao jeito do filme, todo meio faroeste e tal.


Continuando a falar de filmes, outro muito bom que vi esses dias foi “Na natureza Selvagem” com o meu queridinho preferido Emile Hirsch, Que já fez “Reis de Dogtown” e “Show de Vizinha”, de todos os filmes que já vi esses dias, esse foi o que realmente me tocou mais e me emocionou, até soltei umas lágrimas, coisa que é milagre, o filme é excepcional, fala sobre não ligar para coisas materiais, viver intensamente, e acreditar em si próprio sem precisar de nada e nem ninguém, e conquistar seus sonhos por mais longe ou altos que estejam. O filme conta a história de Chris, um grande aventureiro que abomina dinheiro e quer viver no Alasca sozinho, cheio de tanto materialismo e capitalismo no mundo. Ele viaja por uma boa parte da América (chegando mesmo ao México) à boleia, a pé, ou até de canoa, arranjando empregos temporários sempre que o dinheiro faltasse pois, Chris acaba por abandonar o seu carro e queimar todo o dinheiro que levava consigo para se sentir mais livre, mas nunca se fixando muito tempo no mesmo local. Desconfiado das relações humanas e influenciado pelas suas leituras, que incluíam Tolstoi e Thoreau, ansiava por chegar ao Alasca, onde poderia estar longe do homem e em comunhão com a natureza selvagem e pura. O que lhe acontece durante este percurso transforma o jovem num símbolo de resistência para inúmeras pessoas que já não tinham nenhuma esperança de vida mais, com a vivência com Chris acabam apreendendo mais e melhorando suas pespectivas de vida então.
Chris era genuinamente mágico de tão espontâneo; “Era Christopher McCandless um aventureiro heróico ou um idealista ingénuo, um Thoreau rebelde dos anos 1990 ou mais um filho americano perdido, uma pessoa que tudo arriscava ou uma trágica figura que lutava com o precário balanço entre homem e Natureza e contra o materialismo da sociedade? Podem se seguir discussões e debates para decidir se era ele uma resposta a uma sociedade doente ou um jovem intenso demais em tudo que fazia. Porém, todo julgamento que fizermos dele será hipotetico: sobre alguem que atravessou as fronteiras de si mesmo e chegou onde poucos habitam, que experimentou o seu jeito de viver e concluiu que seu lugar no mundo não era tão ruim assim. Mas já era tarde demais para voltar, ele já estava onde o julgamento nem bem compreende e nossa sociedade isolada em suas redes de comunicação não pode sequer supor.”
A trilha do filme tem ótimas canções de Eddie Vedder, não sou muito fãn dele, mais deu muito certo com o filme em si.




The World At Large - Modest Mouse ♪



PS: Depois da Secret não bebi nada, só água e suco, deu um trauma básico e dá enjoo pensar em bebida, mais ficar assim não rola por muito tempo né?E sexta esta chegando!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

The Show Must Go On

A muito lama, enchente, água até ao joelho, ninguém desânimou, todo mundo pulou e dançou ao som do The Killers, a voz e a empolgação de Brandon Flowers. Logo no começo ele escorregou, mais não desanimou, continuou cantando sem parar; começou com Human, e todo mundo já estava louco. Ronnie cortou o cabelo e estava uma graça, Mark estava com o cabelo maior e dava uns pulinhos que deixava todo mundo louco, e quando Dave subiu em cima no final caindo faíscas flamejantes de cima do palco em "When you were young" foi excepcionalmente perfeito. Meus olhos brilhavam o sbhow todo, eu gritava até cansar, pulava até não me aguentar, encharcada dos pés a cabeça da chuva que só parou no fim do show, eu estava feliz, eu estava mais do que feliz. Com minha B.F.F. Yza do meu lado, era mais do que perfeito, senti falta de certas pessoas que queria lá comigo, mais o show estava lá e era demais.
Brandon tentou falar com o público em português "Oie São Paulo, nós somos os The Killers..."; Dizia obrigado o tempo todos por São Paulo, pelo Brsil está ali; tinha gente de tudo que é lugar, gente muito normal, gente com um pouco de estilo, e até gringo eu vi. Todos ali juntos loucos pulando sem parar embaixo daquela chuva abençoada! Ele tocou desde do Hot Fuss até o último, fazia capelas das músicas, tocando no piano magnificamente bem, pulava sem parar, e estava de bigode, aquela coisa linda do Brandon estava de bigode, paticularmente adoro ele com aquele cabelinho mais o bigode e a barba. Foi inesquecível, melhor show ever, a banda arrasou, a perfomance, a presença de palco, a galera não desanimou, como ele disse "VERY BRAVE" hahaha! A produção, e o palco como sempre estava espetacular, mais uma vez o show deles vai ser uma lembrança perfeitamente inacreditável e inesquecível como eu disse! Parecia mágica e eu nem acreditava que realmente estava vendo tudo aquilo *-*

A Dustland Fairytale ♪ http://www.youtube.com/watch?v=ND7POm5lugo