quarta-feira, 21 de julho de 2010

Jack London

“Jack London is King”
Alexander Supertramp
May 1992
(Grafite entalhado num pedaço de madeira encontrado num local da morte de Chris McCandless)

“Dark spruce forest frowned on either side the frozen waterway. The trees had been stripped by a recent wind of their covering of frost, and they seemed to lean toward each other, black and ominous, in the fading light. A vast silence reigned over the land. The land itself was a desolation, lifeless, without movement, so lone and cold that the spirit of it was not even that of sadness. There was a hint in it of laughter, but of a laughter more terrible than any sadness-a laughter that was mirthless as the smile of the Sphinx, a laughter cold as the frost and partaking of the grimness of infallibility. It was the masterful and in communicable wisdom of eternity laughing at the futility of life and the effort of life. It was the Wild, the savage, frozen-hearted Northland Wild.” Jack London, White Fang

(Grafite encontrado dentro no ônibus abandonado na Stampede Trail)

“The dominant primordial beast was strong in Buck, and under the fierce conditions of trail life it grew and grew. Yet it was in a secret growth. His newborn cunning gave him poise and control.”
Jack London, The Call of the Wild



Biografia resumida de Jack London, Pseudônimo de John Griffith Chaney (São Francisco, 12 de janeiro de 1876 - 22 de novembro de 1916), foi um escritor americano, autor de mais de 50 livros, dentre os quais, The Call of the Wild, White Fang e The Sea-Wolf.

Filho de uma família pobre cujo pai saiu de casa quando soube que a esposa estava grávida, Jack London teve uma infância terrivelmente difícil em Oakland, do outro lado da baía de San Francisco. Abandonou a escola aos 14 anos para trabalhar numa fábrica de enlatados, depois foi jornaleiro, varredor, balconista e na adolescência viveu uma experiência duríssima como empregado numa tecelagem de juta. Em maio de 1893, aos 17 anos, retornando de sua primeira grande viagem marítima (que o conduzira ao Japão e às ilhas Bonin), Jack London encontrou-se economicamente quebrado. Viu-se então forçado a aceitar o mais terrível emprego da sua vida, numa tecelagem de juta: dez horas por dia a dez cents a hora. Um conto sobre um tufão na costa do Japão, premiado com 25 dólares pelo San Francisco Morning Call, livrou-o dessa situação. A experiência de oito meses, porém, deixou-lhe marcas profundas. Em 1894, depois da tecelagem e do trabalho igualmente mal pago numa usina elétrica, Jack sentiu que já era tempo de pegar a estrada. A decisão se deu quando, banhando-se num rio em Sacramento, ele encontrou uma gangue de "road kids", garotos estradeiros. "As aventuras que eles contavam faziam minha experiência como pirata de ostras parecer histórias da carochinha", anotou em seu diário. Então, com os novos amigos, ele aprendeu a saltar nos trens de carga e neles cruzou os Estados Unidos. As viagens de trem conduziram Jack às exuberantes cataratas do Niágara. Em julho de 1894, quando visitava as quedas, ele foi preso por vagabundagem e enviado para a Penitenciária de Erie County, em Buffalo, Nova Iorque. Viveu um mês entre assassinos, facínoras e escroques. Inimigo ferrenho do capitalismo, Jack London odiava a ganância que impulsionava o desenvolvimento da América. Sua infância sacrficada, a adolescência rebelde e a experiência na prisão deram-lhe profundas convicções socialistas. Viveu no Klondike, Canadá, no ano de 1897, durante a Corrida do Ouro. Após isso, tornou-se escritor. Seu primeiro livro, The son of the wolf(1900), descreve a luta de um homem num meio hostil, e fez grande sucesso desde o seu lançamento. Seus romances manifestam quase sempre o conflito entre o acentuado individualismo do autor e seus anseios por reformas sociais. Navegou durante anos por terras distantes. Essas experiências de viagem, mais tarde, lhe inspiraram contos e romances que o tornaram famoso, com seu estilo típico de relatar os aspectos brutais e vigorosos da vida. Operário, catador de ostras clandestino, revolucionário marxista, dono de uma mal-sucedida fábrica de sucos, correspondente de guerra, marinheiro, minerador de ouro, escritor best-seller... London carregava consigo a imagem de um homem de ação. Diferentemente de alguns de seus sucessores entusiasmados pelos cenários urbanos, como F. Scott Fitzgerald ou os beatniks, ele preferia os perigos da natureza, nas geleiras no alto-mar ou nas selvas tropicais.
Bebedor imoderado, não tardou a sentir os efeitos da vida intensa e desregrada. Após sofrer muito tempo de uremia, suicidou-se aos 40 anos, ingerindo uma overdose de morfina, em sua fazenda de Glenn Ellen, Califórnia (chamada de Casa do Lobo), no dia 22 de novembro de 1916.


Obras:

A Daughter of the Snows (1902)
The Call of the Wild (O Chamado da Floresta) (1903)
The Kempton-Wace Letters (1903) publicada anonimamente, deJack London e Anna Strunsky.
The Sea-Wolf (O Lobo do Mar) (1904)
The Game (1905)
White Fang (Caninos Brancos) (1906)
Before Adam (Antes de Adão) (1907)
The Iron Heel (1908)
Martin Eden (1909)
Burning Daylight (1910)
Adventure (1911)
The Scarlet Plague (1912): trad. portuguesa: A Praga Escarlate
A Son of the Sun (1912)
The Abysmal Brute (1913)
The Valley of the Moon (1913)
The Mutiny of the Elsinore (1914)
The Star Rover (O Andarilho das Estrelas) (1915, publicada em Inglaterra com o título The Jacket)
The Little Lady of the Big House (1916)
Jerry of the Islands (1917)
Michael, Brother of Jerry (1917)
Hearts of Three (1920,
The Assassination Bureau, Ltd
Son of the Wolf (1900)
Children of the Frost (1902)
Tales of the Fish Patrol (1906)
South Sea Tales (1911)
Smoke Bellew (1912)
The Turtles of Tasman (1916)

Leiam algum livro de Jack e depois conversamos, meus caros indivíduos.

This Is Your Life, The Killers ♪
-> Essa música tem uma batida que lembra uma selva, uma floresta, sempre me encanta.

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